O relógio marca o tempo, a hora, os minutos,
sem exatidão corre os segundos,
e antes que eu pense...
Passou.
Passa depressa, mas sem pressa,
corre porque já foi à hora,
o tempo que espero me deixou.
Parada, pregada, dependurada estou,
na parede branca do corredor.
O ponteiro apontou um ponto pontuando minha posição,
sem ser exato porque não vejo a hora,
não sei esprar a demora.
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